O segundo estágio de descontaminação envolve o volume total de solos,
incluindo os solos lavados e os solos com contaminação residual.
A bioremediação consiste no controle e a manipulação de processos
biológicos microbianos “in situ” de forma a conseguir-se uma elevada
taxa de degradação dos poluentes.
Por um lado são aditivados compostos específicos de enzimas e consórcios
microbianos, seleccionados na natureza, com capacidades aumentadas e
desenvolvidas de degradação de compostos petrolíferos difíceis de
degradar e por outro lado fomentam-se as melhores condições para o
desenvolvimento dos microorganismos endógenos como adição de compostos
reguladores de pH, nutrientes e nível de humidade.
É fundamental a realização prévia de ensaios de tratabilidade, com
simulação em laboratório e avaliação da eficácia do tratamento e
dosagens adequadas, com utilização de técnicas de respirometria.
Durante o processo de biodegradação a distribuição de ar é feita por
tractor/arado com revolução periódica das terras. De igual modo são
repostos periodicamente os níveis aconselhados de humidade, nutrientes
e pH, e microorganismos.
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